Muito tem-se falado no termo Inclusão, porém muitas vezes com certa confusão sobre o seu real sentido. Alguns entendem por incluir simplesmente colocar as pessoas com deficiência em um ambiente comum, entre tantas outras pessoas ditas normais. Mas em que condições? Eles têm as mesmas possibilidades de todos os outros dentro daquele contexto? Outros ainda a veem como algo distante, ou como algo que não faz parte de sua realidade, muito menos de sua responsabilidade. Grande engano. É de responsabilidade de todos nós o olhar para o outro como ser integrante e participante do mundo.

O que deve existir é uma mudança de olhar. Ser diferente é mais que normal, é uma condição humana. Todos somos diferentes. E todos estamos sujeitos a um dia acabarmos por desenvolver qualquer outra deficiência (além das que naturalmente já temos!), mesmo que ela venha com a velhice. Nesse momento como gostaríamos de ser tratados? Vale a reflexão.

Incluir é fazer a junção de suas histórias e capacidades, um colaborando com o outro com o que sabe fazer de melhor. O homem se desenvolve como um todo, somos seres dotados de capacidade de reflexão e por isso aprendemos através de diálogos e exemplos que o mundo de pessoas e coisas nos oferece. Formamos quem nós somos através dessas trocas, e TODOS temos o direito a elas, em todos os lugares, todo o tempo e com todas as pessoas. Indistintamente.

Assim, o aproveitamento das experiências não é o melhor quando as pessoas convivem somente com os ditos "semelhantes". Nesse sentido, costumamos dizer que, se este mundo ainda nos encanta, é por conta de sua maravilhosa DIVERSIDADE...